segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Estratégias de Intervenção Pedagógica no Autismo


“Domínio Linguístico”

DÉFICE NA COMUNICAÇÃO
Ø  Atraso ou desvio da linguagem verbal (50% sem linguagem funcional);
Ø Défice na comunicação não-verbal (gesto antecipatório; apontar);
Ø   Défice de compreensão;
Ø  Poucas competências de conversação (falar a e não falar com);
Ø  Compreensão literal do discurso;
Ø  Características peculiares;
Ø  Linguagem idiossincrática, ecolália, inversão pronominal, entoação…


O que me define: adaptado de Ellen Nottohm

Ø  Eu tenho Autismo. Eu não sou somente "Autista". O meu autismo é só um aspeto do meu carácter. Não me define;

Ø  Dizer o que eu preciso é muito difícil para mim, quando não sei as palavras para descrever o que sinto. Posso estar com fome, frustrado, com medo e confuso, mas agora estas palavras estão além da minha capacidade, do que eu possa expressar. Por isso, preste atenção na linguagem do meu corpo (retração, agitação ou outros sinais de que algo está errado).

Ø  Por um outro lado, posso parecer como um pequeno professor ou um artista de cinema dizendo palavras acima da minha capacidade na minha idade. Na verdade, são palavras que eu memorizei do mundo ao meu redor para compensar a minha limitação na linguagem;

Ø  Não preciso compreender o contexto das palavras que estou usando. Eu só sei que devo dizer alguma coisa.

Estratégias de Intervenção Pedagógica

Domínio Linguístico:

Ø    Falar devagar e utilizar pequenas frases.
Ø  Gesticular de forma suave de modo a reforçar a comunicação.
Ø   Fazer pausas durante as instruções de atividades a fim de verificar se há compreensão da tarefa a realizar.
Ø   Incentivar o aluno a requerer a repetição da instrução de atividade quando não a percebe.
Ø Explicar ao aluno as palavras que podem ter duplo significado (explicar conceitos/ironias)

Janeiro de 2012
Isabel Campaniço e Benvinda Garcia
Educação Especial

Discalculia


O conhecimento matemático torna-se cada vez mais importante para os indivíduos, no sentido de poder envolver um maior número de possibilidades profissionais.
Neste sentido, para se prepararem para a mobilidade, os alunos devem desenvolver uma profunda compreensão dos conceitos e princípios matemáticos, têm de raciocinar claramente e de modo eficaz e devem ainda reconhecer aplicações matemáticas, no mundo que os rodeia. Os alunos irão recorrer a necessidades básicas que lhes permitam aplicar os seus conhecimentos a novas situações e controlar a própria aprendizagem, ao longo da vida. Assim, a resolução crítica de problemas e a comunicação eficiente assumem cada vez mais importância.
Contudo, estas aquisições não estão, do mesmo modo, ao alcance de todos. Há crianças que não atingem formas abstratas de compreensão e/ou não têm